Durante a tomada de posse, no passado dia 25, na sede do CDS-PP das Caldas da Rainha, António Vidigal criticou o PS das Caldas que quer “que o concelho seja livre de corridas de toiros”, sublinhando que a nova equipa da JP “não vai permitir”. “Temos uma Praça de Touros que recebe a corrida de data fixa mais antiga do país”, afirmou, revelando que vai “organizar uma conferência sobre a história da tauromaquia e das corridas de toiros nas Caldas da Rainha”.

O novo presidente da concelhia caldense da JP iniciou o seu discurso referindo que no dia em que se comemora a liberdade, também “a JP das Caldas da Rainha se liberta das correntes e dos fantasmas do passado”.

Recordou que há sete anos entrou para a “casa da JP das Caldas”, que nessa altura era “ativa, com carisma, um ponto de encontro de muitos jovens” e que ao passar dos anos, devido a uma liderança “presa e insistente” foi “perdendo esse seu carisma”.

António Vidigal garante uma equipa “nova, de cara lavada que reúne jovens de várias áreas, uns que já desempenham funções nesta concelhia e outros que nunca desempenharam funções”.

Segundo o recém-eleito presidente, é “neste momento, a única juventude partidária do concelho que está na “oposição” e “verdadeiramente interessada em trabalhar em prol do concelho e da cidade das Caldas”. Alegou que ambiciona “ser uma casa de formação e crescimento” e “trabalhar para todos em todas as áreas”, destacando a “solidez do programa da nova concelhia caldense”.

Falou em algumas das fragilidades das Caldas, como “a Linha do Oeste, Hospital Termal, Centro Hospitalar e desvalorização das freguesias rurais”.

O novo presidente da JP criticou ainda o funcionamento do “Centro da Juventude”, considerando que o “Município deveria de exigir mais”.

Considera que o concelho tem um enorme potencial “agrícola” que não é “valorizado”, referindo que “temos uma zona agrária que está a ficar sem a gestão dos apoios à agricultura do Portugal 2020 e que manda as pessoas para Santarém quando é necessário tratar de algo”.

A JP das Caldas apresentou uma candidatura à organização do XXIII Congresso Nacional da JP.

Margarida Varela, presidente da concelhia caldense do CDS-PP, destacou a aposta “nas novas gerações do CDS” que “são o futuro da nossa cidade e país”. Sublinhou que a JP “será sempre a garantia de oxigénio do partido e a certeza da continuidade no tempo”.

A presidente do CDS-PP das Caldas disse que “é evidente a ausência cada vez mais marcante de jovens, que ingressando no ensino superior não regressam devido à falta de polos de atração”, comentando que quando fala de polos de atração não se refere “a festinhas laranjas, porque essas não sustentam famílias nem incrementem a economia, nem sequer criam incentivos profissionais, são apenas “entreténs” fugazes”. “A nossa juventude não se deixa enganar com “futebóis” ou “noites brancas”, manifestou Margarida Varela.

Rosa Guerra, presidente da distrital de Leiria do CDS-PP, que também esteve presente nesta sessão, estimulou os jovens a serem mais pró-ativos e a envolverem-se nas ações e decisões públicas, por considerar que “são os principais agentes da mudança de um futuro melhor”.

A Comissão Política Nacional da JP esteve representada na tomada de posse.

Órgãos eleitos

Comissão Política

Presidente – António Vidigal

Vice-presidentes – Francisco Varela Oliveira e Joana Gomes

Secretário – Diogo Lourenço

Vogal – Diogo Coutinho, Miguel Horta, Constança Matos, Diana Rodrigues e Henrique Azevedo.

Mesa do Plenário

Presidente – Guilherme Monteiro

Vice-presidente – Rodrigo Rocha

Secretário – João Oliveira

Delegados ao Conselho Nacional – Guilherme Monteiro, Rodrigo Rocha, Diogo Lourenço, Constança Matos e Henrique Azevedo.

Delegados ao Conselho Distrital – Rodrigo Rocha, Guilherme Monteiro, Diogo Lourenço, Diana Rodrigues e Henrique Azevedo e Constança Matos.

Delegados ao Plenário do PP – Diana Rodrigues, Miguel Rocha, Henrique Azevedo e João Oliveira.