
Passos Coelho, que se prontificou a ir além da troika, é o nosso Pétain, chefe de um governo colaboracionista, pusilânime e servil com o agiota tricéfalo, mas inflexível e ríspido para os concidadãos.

Como habitante da cidade das Caldas da Rainha desde que nasci, lembro-me de algumas conversas com amigos e familiares que davam a entender a cidade como um destino turístico fantasmagórico. Afinal, ‘’nas Caldas não há nada’’. A verdade é que, nas Caldas, existem bastantes pontos e recursos turísticos a visitar, que podem ser usufruídos, seja por turistas, seja pela comunidade local. O que não falta na nossa cidade são museus, lojas de artesanato, centros comerciais, centros literários e espaços verdes. O que falta é promoção turística dos produtos e serviços que as Caldas da Rainha oferecem.
Escaparate

Desde março de 2020, até à data da publicação deste artigo, o Parque Dom Carlos I, nas Caldas da Rainha, vem respirando bons ares, sem a destruidora presença das Feiras, e outras ocorrências, que tanto o feriram.

Durante a pandemia, e segundo dados oficiais, a saúde foi a principal preocupação dos portugueses, ao contrário dos europeus, que revelaram como primeira inquietação a relacionada com as questões financeiras.

Às vezes dou comigo a pensar, que talvez haja uma ordem universal, quiçá divina, que faz algumas correções, quando a humanidade parece caminhar alegremente para o precipício. É verdade, que os meios usados por essa mão sobrenatural, para invertermos o caminho indesejado, nem sempre são agradáveis. Pelo contrário, são por norma traumáticos, em forma de pragas, guerras ou pandemias. Esta pandemia Covid-19, que ainda estamos a viver, apesar da chegada da vacina nos dar uma nova esperança para 2021, deve fazer-nos mudar o rumo da nossa forma de vida, mesmo depois de termos conseguido a almejada imunidade de grupo.
Existem vários países europeus (como, por exemplo, a Holanda) que funcionam na prática como um paraíso fiscal desviando todos grandes quantidades de impostos dos países mais pobres, a sul, e sobretudo de Portugal, Espanha, França e Itália.

Atribui-se ao filósofo Anacársis (século VI a.C.) originário da Cítia (actual Irão), o seguinte ditado: «Há três tipos de pessoas: as que estão vivas, as que estão mortas e as que estão no oceano». Hoje, o perigo e a incerteza do oceano não é só para os que lidam com ele. Pelo que nos dizem os cientistas marinhos, se os que estão no oceano não o deixarem em paz, em breve haverá apenas o segundo tipo de pessoas. Poderoso e ainda em grande parte desconhecido, o oceano e´ vital para o ser humano.

No ar ainda paira o bom odor natalício, o natal que foi, que é e continuará a ser, pois o espírito que lhe assiste reside no coração do homem, vivendo no tempo que passa para poder viver construindo um tempo de harmonia, de felicidade e de paz.
Escaparate

A língua de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) era “um pouco afiada”, destilando um saudável e engraçado veneno. Muito diferente do que se vê atualmente nas redes sociais e nas conversas de café.
O dichote e o maldizer bordaliano eram doces narrativas do quotidiano, tendo como foco principal a política. Hoje, são os próprios políticos que, em campanhas internas, andam pelas casas uns dos outros a difamar adversários. Tudo pela ganância de obter os seus quinze minutos de glória.
Olhar JSD

Todas as medidas provocadas por esta pandemia em Portugal, para evitar o contágio do Covid-19 e da decadência do Sistema Nacional de Saúde, conduziram a uma crise que todos os dias se faz sentir. Para a economia e para a sociedade as consequências são arrasadoras, desde o aumento do desemprego até ao acentuar das desigualdades, por isso são necessárias medidas rápidas que façam atenuar o impacto económico que a pandemia está a ter no nosso país.
A propósito das eleições presidenciais temos assistido, sobretudo em alguns canais televisivos, a violentos ataques a alguns candidatos, bem como aos seus partidos.