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Sónia Cortez fala sobre o seu primeiro álbum “Do fundo da alma”
A viver em França, a caldense Sónia Cortez regressou a Portugal para vir buscar o seu primeiro álbum - “Do fundo da alma” - à Editora Espacial.
05-04-2016 |
Mariana Martinho
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Sónia Cortez com o seu primeiro cd |
Depois de lançar o seu primeiro single, “Nas Asas de Um Sonho”, a cantora caldense pop romântica apresentou ao JORNAL DAS CALDAS o seu primeiro álbum, com 13 temas. “Álbum muito romântico” é o rótulo aplicado por Sónia Cortez, que foi para França em busca de trabalho. Concilia o trabalho da restauração e o tempo que precisa para a música, tendo começado há um ano aulas de canto. “Um dia sonho viver só da música”, confidenciou, reconhecendo as dificuldades que tem tido. Afirmou também que “não quero o reconhecimento como figura pública, quero apenas o reconhecimento do meu esforço e do trabalho”. “Este cd marca o início de um percurso, com bastantes espinhos”, disse a cantora. A artista nasceu nas Caldas e viveu no Bairro da Senhora da Luz, em Óbidos, até aos 16 anos, e desde miúda nutre uma paixão pela música.?Com 15 anos ingressou num projeto da Rádio Litoral Oeste, tendo sido escolhida como corista. Mais tarde, gravou a sua primeira música intitulada “Tu”, que chegou a estar em primeiro lugar no top da extinta Rádio Caldas. Nesse mesmo ano, fez a sua primeira aparição televisiva, no programa Big Show Sic, apresentado por João Baião. Ainda trabalhou, como ajudante de cabeleireira, empregada de balcão numa loja de roupas e como secretária.?Durante 13 anos, arrumou o seu sonho na gaveta, que só veio de novo à tona recentemente. Sónia vive no sul de França, em Toulouse, onde já participou em concertos de outros artistas. A caldense revelou que o cd “retira dentro de mim todas as vivências, as experiências de vida e as histórias de amor que tive durante a minha vida”. Entre lágrimas e sorrisos, Sónia Cortez admitiu que este álbum “é um trabalho muito aguardado, é como se fosse um filho desejado”. Salientou que este estilo de música é “complicado e difícil de vingar, mas se eu cantasse outra coisa não era eu. Não iria cantar com o mesmo amor”. Também afirmou que “se achasse que não havia talento, eu não investia”. O álbum é um exemplo que quer passar de que “não há limite de idade para sonhar”.?Sónia Cortez também disse que escreve o que canta. É um processo que pode demorar quinze minutos ou um mês, mas sobretudo gosta de se “sentar num sítio calmo para que as emoções possam sair da alma”. Questionada sobre a hipótese de tocar nas Caldas, Sónia Cortez disse que é “o sonho de uma caldense”. Gostaria de fazer a apresentação do álbum na sua terra e que quando isso acontecer irá “chorar desde o início até ao fim do concerto”.
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