Na abertura da sessão, a presidente do Conselho de Administração, Elsa Baião, referiu-se à hospitalização domiciliária enquanto uma “alternativa ao internamento convencional, ou seja, os doentes numa fase aguda da sua doença ao invés de ficarem internados no hospital, podem optar, de acordo com critérios específicos, por ficarem internados no domicílio, podendo assim ter acesso ao mesmo tipo de cuidados que teriam no internamento convencional. Esta opção só é considerada após o consentimento do doente e da sua família”.
Foi ainda explicado que “aderimos a este projeto porque trata-se de um salto de qualidade e uma melhoria da resposta para a população e para o próprio CHO”. Acrescentou que “é acima de tudo uma mais-valia para os utentes, que poderão ser tratados no conforto das suas casas”.
Concluiu a sua intervenção reiterando a importância do envolvimento das entidades externas da área de influência do CHO, pois “este novo modelo de funcionamento precisa de todos os parceiros da comunidade para ser um sucesso”.
Esta primeira ação de divulgação da UHD pretendeu apresentar a equipa coordenadora, explicar o funcionamento da unidade e dar a conhecer os critérios de referenciação dos doentes a integrar a UHD.
O CHO, devido às suas caraterísticas geográficas, terá em funcionamento duas equipas de hospitalização domiciliária, uma nas Caldas da Rainha e outra em Torres Vedras. Numa primeira fase, cada equipa irá arrancar com cinco camas e terá um raio de ação máximo de trinta quilómetros ou trinta minutos de distância, relativamente a cada um dos hospitais. Contará com uma equipa multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, uma assistente técnica, uma gestora, uma assistente social, uma farmacêutica, e uma nutricionista. Estará em funcionamento todos os dias do ano, durante 24 horas por dia.
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