A comissão lembra que para além das diversas acções de esclarecimento dos utentes e da população em geral, em várias estações e localidades ao longo da Linha, foi entregue na Assembleia da República uma petição com mais de 6400 assinaturas e que aguarda discussão em plenário, e realizada uma manifestação a 26 de julho, junto ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas.
“Foi em resultado destas acções de luta, em particular da última, que o Governo e a CP se comprometeram com soluções para ultrapassar os graves problemas da falta de material circulante que, desde janeiro de 2017, está a provocar supressões, atrasos e horários ofensivos dos interesses dos utentes”, apontou a comissão.
Contudo, segundo fez notar, o reforço do material circulante, com a vinda das duas composições, “não é suficiente, porque a haver uma avaria, um acidente ou a necessidade de revisão, imporá novas supressões”, pelo que “importa continuar a luta pela renovação do material circulante e pela electrificação da totalidade do percurso entre Meleças e o Louriçal”.
Por outro lado, “é inaceitável a inoperacionalidade da grande maioria das estações e apeadeiros da Linha do Oeste, encerrados permanentemente ou grande parte do período do dia, com instalações degradadas, sem pessoal ou guarnição insuficiente, e uma ausência de informação sobre os tempos de chegada ou eventuais perturbações na Linha”.
“A Infraestruturas de Portugal, empresa pública responsável pela infraestruturas da Linha, pode recorrer a financiamento da União Europeia para estudos e obras de infraestrutura, incluindo sistemas informáticos, no âmbito dos fundos do Mecanismo Interligar a Europa, podendo os apoios chegar a 85% do investimento”, defendeu a comissão, que depois da reunião com a CP, no passado dia 12, em que lhe foi transmitida a reposição dos horários e o reforço do material circulante, irá agora solicitar uma reunião à Infraestruturas de Portugal.
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