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100 mil euros em seis meses

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Seis funcionárias do Caldas Sport Clube vão a julgamento por alegado roubo  Seis mulheres estão acusadas de crimes de peculato e abuso de confiança por terem, alegadamente, desviado quase cem mil euros enquanto trabalharam no antigo posto de abastecimento do Caldas Sport Clube. O caso remonta ao período temporal de Novembro de 2006 a Abril […]
100 mil euros em seis meses

Seis funcionárias do Caldas Sport Clube vão a julgamento por alegado roubo  Seis mulheres estão acusadas de crimes de peculato e abuso de confiança por terem, alegadamente, desviado quase cem mil euros enquanto trabalharam no antigo posto de abastecimento do Caldas Sport Clube. O caso remonta ao período temporal de Novembro de 2006 a Abril de 2007, quando se conseguiu arranjar prova que sustenta que seis funcionárias retiraram dinheiro, na ordem dos dois mil euros dia da caixa do posto de abastecimento situado em frente à Expoeste. Terá sido mesmo o facto de o clube ter vendido o posto de combustível à empresa PetroCaldas que levou o novo proprietário a investigar a falta de quantias tão elevadas em caixa, quando pretendia liquidar a divida à empresa que fornecia o combustível. O responsável da PetroCaldas terá adquirido um sistema de videovigilância para conseguir detectar o esquema montado, calculando-se que poderão ter sido furtados muitos milhares de euros nos meses anteriores ao negócio e que fazem parte das anteriores direcções do Caldas Sport Clube que se queixaram de prejuízos financeiros no posto e que na altura justificavam o desacerto nas contas pela constante oscilação do preço da matéria-prima. Actualmente o processo está em fase de instrução, depois de ter sido deduzido o despacho de acusação, após inquérito. Agora e até ao dia 20 de Setembro as seis mulheres, nesta fase do processo de abertura da instrução, podem apresentar a sua discordância relativamente à acusação ou apresentarem meios de prova que não tenham sido considerados no inquérito e poderão ser benéficos para a sua defesa. Após esta fase será feito o julgamento, onde o Caldas Sport Clube irá tentar reaver o máximo de dinheiro perdido cerca de 66 mil euros provados e o empresário na mesma linha de actuação fará o mesmo, reclamando perto de 34 mil euros. Contactado o clube, fonte oficiosa apenas revelou que está a ser reunida documentação no sentido de recuperar a maior quantia possível de dinheiro. O empresário da PetroCaldas nesta fase não se quis prenunciar sobre o processo, remetendo para mais tarde qualquer outra declaração. As seis mulheres com idades entre os 24 e 43 anos de idade são acusadas de seis crimes de peculato em relação ao dinheiro furtado ao Caldas Sport Clube por ser uma associação de utilidade pública e são acusadas de quatro crimes de ofensas simples à empresa PetroCaldas. As arguidas, exerciam as funções de caixa e balcão, e deram entrada a 6 de Fevereiro de 1994, a 13 de Dezembro de 2004, a 15 de Maio de 2006, a 1 de Maio de 1997, a 16 de Dezembro de 2003 e a 2 de Setembro de 2006, tendo o posto de abastecimento sido explorado pelo Caldas Sport Clube até ao dia 16 de Abril de 2007, altura em que passou a ser explorado pela sociedade PetroCaldas. Ao longo do tempo em que exerceram as suas funções no posto de abastecimento as arguidas aperceberam-se do grande movimento de clientes e de transacções realizadas bem como da falta de conhecimento de informática do gerente de posto, José Silva, e assim numa data não apurada mas posterior a Outubro de 2005 e anterior a Novembro de 2006, “formularam desígnio de se apoderarem de parte das quantias pagas pelos clientes no posto como forma de aumentar os seus rendimentos”, lê-se na acusação. O método utilizado era de “aproveitar a existência de dois postos de pagamento”, abrindo o segundo quando estava, muito movimento na loja, retirando o dinheiro recebido mais tarde, destruindo o relatório de operador desse período, “como se a caixa não tivesse estado em funcionamento e as vendas nela registadas não tivessem existido”. Esta actuação ocorria “uma ou várias vezes durante cada turno dependendo do número de clientes”. Segundo a acusação as mulheres “agiram sempre de forma livre, voluntaria e consciente, com o propósito conseguido de aumentar os seus rendimentos, indiferentes ao carácter proibido da sua conduta e ao prejuízo por ela causada ao Caldas Sport Clube e à sociedade PetroCaldas”. Da prova fazem parte diversos documentos, entre relatórios, fichas, mapas, listagens, relatório pericial e testemunhas.   Carlos Barroso

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